segunda-feira, 11 de julho de 2016

Municípios prestigiam lançamento do Projeto na UPRH-4


Evento ocorrido na manhã desta segunda-feira, 11, lançou oficialmente o Projeto Capacitação e Treinamento para Preservação e Gestão dos Recursos Hídricos na quarta e última Unidade de Planejamento de Recursos Hídricos (UPRH) existente na área de atuação do Comitê de Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP). Com a presença de representantes dos munícios de Regente Feijó, Taciba, Martinópolis, Indiana, Iepê, Presidente Prudente, Presidente Bernardes e Rancharia, o Projeto foi apresentado em todos os seus detalhes pela coordenadora Rosimeire Aparecida da Costa e pelo secretário executivo do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em Presidente Prudente, Sandro Roberto Selmo.

Na oportunidade, o público presente, formado em sua maioria por servidores públicos municipais, professores universitários, engenheiros, estudantes e profissionais de diversas áreas, puderam ter o primeiro contato com as propostas e objetivos do Projeto, o que inclui seus cursos exclusivos e atividades de atuação social e ambiental, como é o caso da formação dos Núcleos Municipais de Matas Ciliares e plantios pilotos de matas ao redor de córregos e pequenos cursos d´água existentes nos municípios.

De acordo com o calendário de atividades, o Módulo I do Curso 1 “Difusão Tecnológica em Recursos Hídricos” será nos dias 18 e 19 de agosto, em Regente Feijó. Já o Módulo II do mesmo curso acontece nos dias 13 e 14 de outubro, também em Regente Feijó. No período entre os módulos, será realizado o Curso 2 “Conservação e Manutenção de Estradas Rurais” nos dias 20, 21, 22 e 23 de setembro, em Martinópolis. Por fim, nos dias 20 e 21 de outubro ocorre o Curso 3 “Recuperação e Importância de Matas Ciliares”, na sede da Associação Pontal Flora, em Presidente Venceslau.

O Projeto Capacitação e Treinamento para Preservação e Gestão dos Recursos Hídricos é fruto da parceria entre a Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP), Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, além de diversas entidades. Foi apresentado no ano de 2014 e, posteriormente, aprovado e adotado pela Câmara Técnica de Educação Ambiental (CT-EA) para ser implementado nos 26 municípios que integram a área de atuação do Comitê. Todos os cursos são oferecidos gratuitamente e aberto a todos os interessados, sem necessidade de inscrição previa.


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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Estudo aponta que plantios de eucalipto contribuem com a preservação e proteção de microbacias hidrográficas

As florestas plantadas são o caminho mais eficaz para a preservação dos recursos hídricos e para uma manutenção mais dinâmica das bacias hidrográficas. Este é o resultado de uma avaliação encomendada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que reúne o setor florestal brasileiro, com mais de 70 empresas associadas.

Um dado que chama a atenção está relacionado ao eucalipto. Com um metro cúbico de água se produz, no Brasil, de 2,5 a 3,5 quilos de madeira. Este mesmo volume de água gera 0,4 quilos madeira no Cerrado e 0,8 na Mata Atlântica. Além de provar que é uma boa fonte de extração de madeira e fibras, destrói o mito que o eucalipto é um grande "beberrão" de água e acaba com tudo que está ao redor.

A engenheira florestal Natália Canova, responsável pelo setor na Ibá, explica que o cultivo de eucalipto é bom para a manutenção dos recursos hídricos, principalmente quando o manejo é feito de forma adequada. Segundo Canova, empresas do setor florestal brasileiro vêm fazendo avaliações de qualidade e quantidade da água há 20 anos.

Este monitoramento permite, às empresas do setor florestal, uma adequação ao manejo, que também pode ser chamado de manejo adaptativo. Hoje são monitoradas pelo menos 30 microbacias, que constantemente passam por estudos comparativos com o objetivo de atingir a um resultado mais eficiente no âmbito ambiental, propiciando uma ampla utilização econômica sem danos ao ecossistema. Por meio do sistema de mosaicos, o setor florestal vem conseguindo resultados melhores.

Para se chegar a esta eficiência, os plantios florestais são feitos próximos às florestas naturais, seguindo rigorosamente às normas estabelecidas no Código Florestal Brasileiro – Lei nº 12.651/2012 -, que é considerado um dos mais rígidos do mundo na garantia do meio ambiente. "As empresas do setor florestal são comprometidas com a regulação ambiental, ou seja, com o Código Florestal, respeitando as áreas de preservação permanente (APP) e as reservas legais", enfatiza Natália Canova.

Dados da Ibá apontam que, no Brasil, a cada hectare plantado com florestas, a preservação atinge a 0,65 de um hectare de floresta natural. Na comparação com o Chile e Austrália, este número relacionado à floresta natural chega a 0,25 e a 0,05, respectivamente. Isso também se dá pela rigidez do Código Florestal Brasileiro quando se trata da gestão de paisagem, garantindo assim um melhor fluxo hídrico, além dos corredores ecológicos e da manutenção da biodiversidade.

Natália Canova ressalta que o modelo de produção de florestas plantadas é baseado na integração com as florestas naturais, formando o mosaico. "A Ibá encaminhou um infográfico detalhado sobre as microbacias observadas para os ministérios que agem na área florestal e para as organizações não governamentais atuantes no setor com o objetivo de elaborar políticas florestais", informa Canova.

As empresas do setor florestal têm investido na preservação dos recursos hídricos. Uma das caracterizações deste investimento se dá no reuso da água. Na década de 1970, por exemplo, usava-se de 180 a 200 metros cúbicos de água para produzir uma tonelada de celulose. Hoje, este número oscila apenas entre 22 e 40 metros cúbicos de água. "Isso permite que mais água volte para o ambiente, sendo utilizada na irrigação para a agricultura, entre outros usos", diz Canova.

O Brasil tem hoje 7,7 milhões de hectares com florestas plantadas – um número que corresponde a apenas 1% do território nacional. Deste total, cerca de 5,5 milhões são de plantios de eucalipto, gerando 4,4 milhões de empregos e tributos anuais de R$ 8,8 bilhões. As empresas do setor têm uma receita bruta anual de R$ 60 bilhões, o que representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) e exportações anuais de US$ 8 bilhões, o que significa 3% do total das exportações brasileiras. Mais da metade das florestas plantadas brasileiras já possuem certificação.

No mundo, as florestas plantadas são apenas 7% do território. Este pequeno número já corresponde a 60% de toda a madeira que é consumida pelas indústrias, mostrando que, com políticas florestais eficientes, a restauração de áreas degradadas – que também significa recuperar ecossistemas – pode ser atingida. O Brasil tem, hoje, 30 milhões hectares com pastagens degradadas.

Fonte: www.painelflorestal.com.br


terça-feira, 5 de julho de 2016

Iniciado Curso 2 para os municípios da UPRH-1

 

Demos início hoje, 05 de julho, em Teodoro Sampaio, mais um curso de capacitação oferecido gratuitamente pelo Projeto Capacitação e Treinamento para Preservação e Gestão dos Recursos Hídricos. Abrangendo exclusivamente os municípios da UPRH-1, sendo eles, Marabá Paulista, Mirante do Paranapanema, Euclides da Cunha Paulista, Município de Rosana e Teodoro Sampaio, o Curso 2 - “Conservação e Manutenção de Estradas Rurais” proporcionará até a próxima sexta-feira um grande conjunto de informações visando capacitar os agentes públicos para o exercício do seu papel no planejamento e implantação de ações de preservação e gestão dos recursos hídricos em seus respectivos municípios, respaldando-os com conhecimentos técnicos por forma a aprimorar e otimizar suas ações no campo.

Tal como ocorreu semana passada em Presidente Venceslau, este curso é conduzido pelo engenheiro agrônomo Diego Henriques Santos, auxiliado pelo técnico operacional Celso Aparecido Negrão, ambos integrantes do quadro de profissionais da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (CODASP) – Escritório Regional de Presidente Prudente. 


Com aulas teóricas e práticas de campo, o objetivo principal desta iniciativa é passar ao público os benefícios da manutenção correta das vias rurais com foco na trafegabilidade e na redução do assoreamento de mananciais, tendo como base todo o know-how da CODASP, cuja atuação no território paulista já soma nove décadas.

A fase teórica do curso está sendo realizada no auditório situado na sede da Prefeitura Municipal de Teodoro Sampaio.


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